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terça-feira, 31 de março de 2009

Andi Deris - Starlight e Murderer


Sou fã confesso do Andi Deris desde a primeira vez que ouvi a sua voz; e não tenho medo de seus delatores ou viúvas do Michael Kiske.
Sem querer tecer comparações entre ambos vou me dedicar aqui ao Andi. E notório para todo o fã do Helloween que a entrada de Andi para a banda evitou o ostracismo total do Helloween logo após o lançamento do Chameleon, da saída do Kiske e do Ingo. Também salta aos olhos as excelentes composições do Andi para a banda disco após disco.
Mas tem uma coisa que é muito forte no Andi, além de seu carisma e de ter absorvido a imagem do Hello para si, o fato dele dar uma cara própria para as músicas que canta que não foram compostas para a sua voz, sendo hoje inconfundível você ouvir e não identificar imediatamente a quem pertence.
Nesta seara entram vários clássicos do Helloween da fase Kiske que vários outros fãs ficam em intermináveis "batalhas" verbais se são boas ou ruins, mas uma coisa legal eu achei no youtube esses dias e queria postar aqui. Fazia algum tempo que eu buscava a abertura do show da turne do Rabbit dont come easy porque foi neste show que o Helloween abriu com STARLIGHT e MURDERER!!!

Sim leitor, sou fã do cara e não tenho vergonha - PREFIRO ANDI DERIS NO HELLOWEEN!


segunda-feira, 30 de março de 2009

Hordes of Chaos

Kreator tem sido constante no meu mp3 desde que revi esta excelente banda em 2005 em Porto Alegre. Na época estavamos na turnê do excelente Enemy of Gods.
No último período não consigo deixar de escutar o novo pertado da banda: Hords of Chaos.

Mille Petrozza recentemente conversou com a revista Brave Words & Bloody Knuckles a respeito do novo álbum do grupo, "Hordes of Chaos". Confira alguns trechos da conversa:

Petrozza: "Eu acho que há algo faltando em muitas das produções modernas, algo que colocamos de volta em um álbum. Não que eu ache que as produções modernas soem como merda, mas todas as bandas que trabalham com certos produtores têm o mesmo tipo de som. Mesmo bandas que soam uma merda quando você os vê ao vivo. Moses (Schneider/produtor) nos deu a auto-confiança que precisávamos para fazer este álbum. Ele foi assim, 'Okay, vocês fizeram mil shows em sua carreira, 200 shows para o Enemy of God, vocês devem ser capazes de fazer uma gravação ao vivo'. É claro que nos preparamos ensaiando de forma diferente, então não nos arrependemos de fazer a gravação ao vivo".

Brave Words & Bloody Knuckles: Gravações ao vivo? Do tipo ao-vivo direto do estúdio?

Petrozza: "Não exatamente. Nós usamos tecnologia moderna, é claro, mas todas as edições em 'Hordes of Chaos' são feitas usando gravações ao vivo no estúdio. Nós nos juntamos em uma sala e tocamos o álbum, cada música dez vezes. Então escolhemos o que queremos usar, então, nós podemos ter pego a intro de um take e colocado com o refrão de outro take porque achamos que o refrão soou melhor que todos os outros. Mas sim, todas essas pequenas partes gravadas foram feitas ao vivo".

Para ler a entrevista completa (em inglês) acesse:
http://www.bravewords.com/features/1000578

sexta-feira, 27 de março de 2009

Flight 666

O encerramento da Somewhere back in time tour começa a deixar saudades dos seguidores dos deuses do metal britânico.
É interessante tentar entender como uma banda que para muitos já passa a ser um dinossauro no mundo do rock consegue arrastar multidões por onde passa. Após quebrar seu recorde de público em São Paulo, foi a vez de Santiago do Chile arrebentar a bilheteria.
Enquanto isso, só nos resta ver o registro de tudo isso no filme documentário "Flight 666".


quinta-feira, 26 de março de 2009

Mercyful Fate - o lado mais black do heavy


Formado na cidade de Copenhagen, Dinamarca, em 1980, pelo vocalista King Diamond, os guitarristas Hank Shermann e Michael Denner, o baixista Timi Hansen e o baterista Kim Ruzz, o Mercyful Fate - que antes de receber este nome chamou-se Brats e Danger Zone - começou a chamar a atenção do público e da crítica quando gravou duas "demos", que incluiam as faixas 'Walking Back to Hell", "Running Free", "Black Masses" e "Hard Rocker" na primeira, e "Curse of The Pharaohs", "Return of the Vampire", "A Corpse Without Soul", além do épico "Burning lhe Cross", na segunda, que viriam a se tornar alguns dos sucessos da banda.

O som do grupo logo se tornou conhecido entre os fãs de heavy metal, com letras que exploravam temas sombrios e satânicos. O vocalista King Diamond adotou um visual igualmente assustador, pintando seu rosto com uma máscara macabro, inspirada no cantor Alice Cooper, quando assistiu a um concerto deste em 1975.

Com contrato assinado com a Ebony Records da Inglaterra, o grupo gravou duas faixas em 82: "Black Funeral" e "Walking Back To Hell", que impulsionaram a carreira do grupo. O próximo passo foi a gravação do "clássico" primeiro mini-álbum, já pela Rave-On Records, que trazia as faixas "Devil Eyes", "Nuns Have No Fun", "Doomed By The Living Dead" e "A Corpse Without Soul", que, apesar de ter sido lançado sem título, é chamado pelos fãs de "Nuns Have No Fun".

Em 83, a banda de Diamond & cia. finalmente lançou seu primeiro LP, "Melissa" (nome de uma caveira usada pela banda nos shows e roubada por um fã durante uma turnê que passava por Amsterdam) desta vez pela Roadrunner Records, considerado por muitos como um dos mais importantes lançamentos do gênero.

Os vocais selvagens e estridentes de Diamond e as harmonias desenhadas pelas guitarras gêmeas de Shermann e Denner causaram um grande alvoroço no underground musical, catalisando as atenções do público e crítica locais.

O sucesso internacional, no entanto, veio com "Don't Break the Oath", lançado em 1984, que conseguiu ser ainda mais vigoroso e "demoníaco" que o primeiro, levando o grupo a grandes turnês internacionais, emplacando faixas como "The Oath", "Gypsy" e "Come To The Sabbath".

O desgaste entre os integrantes da banda, que já apresentava sinais durante os primeiros anos, começou a se agravar na época em que o grupo participou do Christmas Metal Meetings na Alemanha, ao lado de Motörhead, Girlschool e Hekix, em 1985, resultando no fim do Mercyful Fate.

King Diamond montou, então, uma banda com seu nome, ao lado dos também ex-integrantes da banda Michael Denner eTimi Hansen, somados ao baterista Mikkey Dee e ao guitarrista Andy La Rocque, lançando o disco "No Presents For Christmas", com apenas duas faixas: "Tom and ierry Drinking Sherry" e "Charon". Seguiu-se o álbum "Fatal Portrait" (1986), que atraiu os fãs do Mercyful, além de conquistar novos admiradores.

Porém foi o trabalho seguinte, o conceitual "Abigail", de 1987, sempre baseado em histórias de horror, que conquistou, definitivamente, a admiração e o respeito dos fãs da ex-banda de Diamond, lançando o primeiro sucesso comercial do grupo: "The Family Ghost", entrando para o Top 100 Biílboard.

A seguir, veio o disco "Them", puxado pela faixa "Welcome Home" - época em que entrou o guitarrista Pete Blakk e o baixista Hal Patino - e o disco "Conspiracy", em 89, onde se destacam as músicas "At The Graves", "A Visit From The Dead" e "Sleepless Nights".

O baterista Snowy Shaw, que já havia colaborado ocasionalmente com o grupo, estreou em definitivo na turnê americana para o lançamento do álbum "Conspiracy" no lugar de Mikkey Dee, atualmente no grupo Motörhead. Finalmente, em 90, a banda de Diamond lançou "The Eye", consolidando o vocalista como principal compositor, com eventuais colaborações de Andy La Rocque.

Em 93, King Diamond voltou a trabalhar com o Mercyiul Fate, quando lançaram "In The Shadows", pela Metal Blade Records, que não teve dificuldades para recuperar o antigo prestígio da banda. Com a mesma formação, o renascido Mercyful Fate só não contou com a participação do baixista Timi Hansen, que foi substituído por Sharlee D'Angelo.

Encabeçando o Holland's Dynamo Festival, ao lado de Metallica e Megadeth, o grupo também fez uma bem-sucedida turnê pelos Estados Unidos, com ingressos esgotados.

O disco "Time" foi o lançamento de 94, mesmo ano em que Diamond lançava, pela sua banda, o álbum "The Spiders Lullabye", marcando uma reformulação na banda, com a entrada de Herb Simonsen (guitarra), Chris Estes (baixo) e Darrin Anthony (bateria), sendo que Snowy Shaw foi para o Mercyful.

Desde então, o vocatista participa dos dois trabalhos paralelamente. Em 96, além do lançamento do disco "Into The Unknown" pelo Mercyful Fate, é realizada a 1ª turnê pelas duas bandas em conjunto, prometendo um futuro de muitos decibéis e histórias arrepiantes, para deleite total dos fãs.

Em 1998, “Dead Again” deu seqüência às histórias macabras, marca registrada do grupo, em músicas como “Sucking Your Blood”, “Fear” e “Mandrake”. No ano seguinte foi a vez de “9” assustar (no bom sentido) os fãs, nesse que foi considerado um dos melhores álbuns de toda a carreira do Mercyful Fate. Os destaques são “Church Of Saint Anne”, “Burn in Hell” e a faixa-título “9”.

Assista a performance ao vivo do Mercyful Fate com a excelente "A Dangerous Meeting" que abria o mais que fantástico Don't Breack the Oath:

sexta-feira, 20 de março de 2009

Progressive Metal - a décima sinfonia


Em abril de 1994 no estado estadunidense de Nova Jérsei o guitarrista Michael Romeo, aproveitando o sucesso de seu demo solo The Dark Chapter resolveu montar uma banda. O primeiro membro a integrar-se foi o baixista Thomas Miller, com quem Michael já havia trabalhado muito nos últimos dez anos. A dupla então chamou para o conjunto o baterista Jason Rullo, o vocalista Rod Tyler e o tecladista Michael Pinella.

Gravaram seu primeiro álbum Symphony X nos meses de agosto e setembro de 1994. Sendo lançado no Japão em dezembro do mesmo ano, o álbum rendeu muito boas impressões dos fãs de metal progressivo e alguns de hard rock melódico de todo o mundo.

No começo de 1995, o vocalista Rod Tyler abandonou a banda durante as gravações do segundo álbum, The Damnation Game. Russel Allen assume então os deveres vocais, com sua voz grave, harmonia vocal e influência da música clássica. Apenas oito meses após o álbum de estréia, o Symphony X lança seu segundo disco, com o intuito de quebrar as barreiras do metal progressivo também na Europa. The Damnation Game rendeu melhores criticas do que o primeiro álbum.

Já no final de 1996 a banda voltou ao estúdio para começar a gravar seu terceiro e, considerado até hoje por grande parte dos fãs em especial os da França, Alemanha e Itália, como o melhor da carreira da banda: The Divine Wings of Tragedy. Enquanto os dois primeiros discos mostravam influências diretas e óbvias, esse álbum mostrou uma banda com características próprias e originais. Foi aceito pelos fãs de braços abertos e faixas como "Of Sins and Shadows", "The Accolade" e a faixa título com seus vinte minutos de duração tornaram-se clássicas deste estilo. O álbum, foi eleito o melhor de 1997 por inúmeras publicações especializadas e vendeu mais de cem mil cópias apenas no Japão.

Iniciou-se então o trabalho para o sucessor de The Divine Wings of Tragedy, e a idéia era lançar algo tão bom quanto ele, ou melhor. Por isso, ao invés de irem à Europa para tocarem ao vivo, a banda decidiu trabalhar no álbum que viria. No final de 1997, pouco antes de iniciarem as gravações, o baterista Jason Rullo deixou a banda e foi substituído por Thomas Wailing. O grande sucesso do álbum Twilight in Olimpus aumentou mais ainda o sucesso que a banda fazia, o disco foi arrasador. A banda fez turnê na Europa, mas Thomas Wailing, o novo baterista e Thomas Miller, o baixista não puderam excursionar pelo continente. O ex-baterista Jason Rullo decidiu voltar para a banda, enquanto Thomas Miller foi substituído temporariamente por Andy De Luca. A turnê foi um sucesso, com vários concertos de lotação esgotada.

Ao voltar para os Estados Unidos foram feitas várias audiências para escolher o substituto definitivo de Thomas Miller, o que resultou na estrada de Mike LePond, que com sua técnica deixou a banda impressionada. Também em 1998, um mês depois do lançamento de Twilight in Olimpus, ocorreu o lançamento do grandioso álbum Prelude to the Millennium, uma coletânea reunindo os clássicos da banda.

Em 1999 o Symphony X entra novamente em estúdio para gravar a nova obra-prima, lançado no ano seguinte. V: The New Mythology Suite foi muito marcante, pois foi durante a turnê na Europa do mesmo, que houve a gravação do primeiro disco ao vivo da banda, o duplo Live on the Edge of Forever, lançado em 2001. Em 2002 deu-se o lançamento de novo álbum do Symphony X, The Odyssey, com sua faixa título de mais de 24 minutos.

Após cinco anos longe dos estúdios, o Symphony X brinda seus fãs com o seu sétimo álbum, Paradise Lost, com lançamento em 26 de Junho de 2007. Apesar do sucesso no estrangeiro, a banda nunca fez tanto sucesso nos Estados Unidos, mas agora esse panorama está mudando e está havendo um reconhecimento maior dos artistas no país.

Fique aqui com um pertardo que abre o melhor album da banda (na minha modesta opinião) - Paradise Lost

Simphony X - Set the world on fire

sexta-feira, 13 de março de 2009

Um hiato - uma boa notícia


Fiquei uns dias fora do ar... Motivos pessoais, voltei para a universidade e a vida anda meio corrida aqui na maior cidade da América Latina.
A boa é algo que já estava sendo especulado a bastante tempo no mundo metálico brasileiro - a volta de Ricardo Cofessori ao Angra. E ele volta em grande estilo, em nova turnê com o Sepultura.
Cofessori foi o batera do Angra no magnífico Holy Land, talvez o melhor album de metal melódico da história.
E Holy Land é muito, mas muito bom, justamente porque constava com um Angra inspiradíssimo, com Rafael e Kiko em performances magistrais, onde Rafael compos uma dupla de composição com André Matos matadora e ainda chama mais a atenção os arranjos de baria que Ricardo criou nesse albúm.
Com certeza essa turnê da volta do Angra vai ser inesquecível.